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Laceração traqueobrônquica

A ruptura traqueobrônquica pode ser dividida em lesões de traquéia cervical e de traquéia torácica ou brônquios principais.

Traquéia cervical

O mecanismo mais freqüente é o trauma direto com contusão traqueal e ruptura, também a hiperextensão do pescoço nos impactos frontais pode lesar esta região.

Diagnóstico

Sinais externos de trauma cervical (escoriações e hematomas no pescoço).
Carnagem ou voz rouca.
Crepitação dos anéis traqueais à palpação cervical.
Enfisema subcutâneo cervical.
Broncoscopia confirma o diagnóstico (se houver condições respiratórias).


Enfisema subcutâneo

Conduta

Emergência: restabelecer a perviabilidade das vias aéreas com entubação traqueal ou traqueostomia, fazendo a cânula ultrapassar o local de ruptura.

Após a recuperação da ventilação: abordagem cirúrgica com sutura da lesão ou dependendo do grau de destruição traqueal ressecção segmentar e anastomose término-terminal.

Traquéia torácica ou brônquios principais

Pode resultar de compressão antero-posterior violenta do tórax ou de desaceleração súbita como nos impactos frontais ou nas quedas de grandes alturas. O local mais comum de lesão é na Carina ou no brônquio principal direito.

Diagnóstico

História do trauma com possível desaceleração súbita.
Desconforto respiratório.
Escarro com sangue ou mais raramente hemoptise moderada.
Enfisema subcutâneo grande e logo disseminado.
Radiografia de tórax com presença de pneumomediastino, pneumotórax ou atelectasia total do pulmão.
Grande perda de ar pelo dreno após a drenagem pleural sob selo d’água.
Fibrobroncoscopia que irá confirmar o diagnóstico e mostrar o local da lesão.

Conduta

Emergência: Se houver insuficiência respiratória ou perda aérea intensa pelo dreno pleural, realizar entubação seletiva contralateral.

Após a recuperação da ventilação - toracotomia rapidamente para sutura da lesão, broncoplastia ou traqueoplastia.

As principais etiologias que levam a esse tipo de lesão são a desaceleração horizontal
(força tipo momento), O diagnóstico é dado, principalmente, pela história clínica, pelo tipo de trauma, pelo borbulhamento contínuo do selo d'água, por um enfisema subcutâneo evidente e por episódios de hemoptise no início do quadro clínico.

Se as bordas da lesão estiverem alinhadas e tamponadas, o tratamento se dá espontaneamente, porém, caso isso não ocorra, haverá a necessidade de uma toracotomia póstero-lateral direita.
A mais freqüente e grave complicação desta lesão é o PTX hipertensivo.

Fonte: SIATE/CBPR

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